Minhas Experiências com o iGEM

O iGEM (International Genetically Engineered Machine) é uma competição internacional de biologia sintética que reúne estudantes para desenvolver projetos inovadores. A biologia sintética é um campo emergente que combina biologia e engenharia para projetar e construir novas funções biológicas e sistemas.

Participei três vezes da competição iGEM representando a Universidade de São Paulo (USP) com times formados através do Clube de Biologia Sintética da USP:

iGEM 2012

Em 2012, fomos pioneiros na USP e o único time do Brasil a participar. Tive a honra de apresentar nosso trabalho na etapa latina da competição. Nesse ano, conseguimos financiar nosso projeto através de uma vaquinha virtual , uma conquista que foi destaque na mídia. Você pode encontrar mais detalhes sobre nosso projeto aqui.

iGEM 2013

No ano seguinte, fui responsável pela idealização do projeto e tive a oportunidade de acompanhar o evento presencialmente no MIT. Mais detalhes sobre nosso projeto podem ser encontrados aqui.

iGEM 2014

Em 2014, participei principalmente na parte de financiamento do projeto, estando afastado das demais funções em razão da minha carreira. Você pode encontrar mais informações sobre nosso trabalho aqui.

Em todas as nossas participações, ganhamos medalhas de prata e bronze, um feito importante para dar tração aos projetos de biologia sintética no Brasil.

Além disso, ajudei a organizar o Jamboré, um encontro brasileiro de biologia sintética e das equipes do iGEM, em 2013 e 2014. Realizamos esses encontros por meio do Synbio Brasil e do Clube de Biologia Sintética da Universidade de São Paulo, que eu também ajudava a organizar.

Durante essa jornada, tivemos a oportunidade de interagir com outros grupos, eventos e espaços de trabalho, como a Campus Party, FABlabs, Garoa Hacker Space, Hardware Livre e o Inolab na Poli-USP. Fui citado em uma reportagem sobre o Inovalab, destacando a importância da abordagem de resolução de problemas na educação universitária. Além disso, colaborei com o Blog do Synbio Brasil (Link legado).

Os valores que cultivei nesses projetos sempre foram relacionados à Open Science, Solidariedade e DIY (Do It Yourself). Hoje não tenho ligação com as equipes brasileiras que atuam no iGEM nem com a entidade que hoje se denomina Synbio Brasil, mas as lições aprendidas nesse período moldaram meus valores e propósitos para como enxergo ciência e tecnologia.